Práticas artísticas da voz
Récita – tudo aquilo que chama a atenção, atrai e prende o olhar (2006/2014)
Espetáculo de música-teatro realizado em parceria com Fernando Bresolin, Claudia Sachs e Roberto Gorgati. Baseado em dez canções de Kurt Weill e Bertolt Brecht, com a formação de voz e violino para a cena. Em breve haverá um site específico só para o Récita, com textos, vídeos, fotos e áudios da pesquisa.
Espetáculo de música-teatro realizado em parceria com Alberto Andres Heller, Roberto Gorgati, Monica Siedler e tantas outras pessoas ao longo de dez anos de existências e mudanças. Baseado na obra poética de Oneyda Alvarenga e em um ciclo de canções de Cláudio Santoro, com formação, na primeira versão de voz e piano, e na segunda e terceira versão voz solo, com pedais de looping. Abaixo alguns materiais publicados na internet sobre o trabalho, que foi encerrado no ano de 2020, com uma apresentação na cidade de Santiago (Chile).
Dossiê Revista Urdimento (2018)
Diários de Viagem - Revista Voz e Cena (2020)
Texto de Carolina Votto sobre o trabalho - Portal Catarinas (2018)
Das ausências, inexistências e esquecimentos - Revista Interartive (2013)
É uma experiência cênica que parte de um procedimento base: um baralho de tarô criado especialmente para a performance é jogado para uma pessoa do público. As cartas que saem e a ordem em que elas se apresentam determinam a dramaturgia da “sessão”. Cada carta possui uma estória, que parte de relatos biográficos ou não, brincando com o universo da auto-ficção. A carta pode ser uma canção, uma narrativa, uma ação. Entremeando esta base estão canções, paisagens sonoras e algumas narrativas fixas que costuram a trama.
A pesquisa sonora específica deste trabalho parte do uso de pedais de looping para a multiplicação da voz em cena, brincando com a repetição e sobreposição sonora, assim como a execução de um repertório polifônico com duas ou mais linhas melódicas concomitantes. A ideia de repetição e transformação que este procedimento tecnológico proporciona na voz se integra a imagem de repetição e transformação das narrativas de mulheres, que compartilham experiências em comum e ao mesmo tempo extremamente diversas. O repertório atual contempla compositoras mulheres contemporâneas como Helen Chadwick, Marianne Suner, Elza Soares, entre outras.
A multiplicação de vozes, as consonâncias e dissonâncias, os desaparecimentos e os silêncios se tornam evidentes no universo sonoro da voz e nos universos narrativos que emergem, em busca não do conforto de uma estória unificadora, mas sim, de uma pluralidade ensurdecedora.
Este procedimento estreou na II Mostra Camaleoa – Mulheres Fazendo Arte (SC/2019) e está em hibernação devido a pandemia de Covid-19.
A menina boba (2010/2012/2018)
As mulheres insolúveis (2019)
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TRIPA
A Tripa é um trio com formação de voz, violino e piano.
Surgiu através da parceria entre eu e o violinista e ator Fernando Bresolin e, tem como objetivo, dar vida a um repertório de músicas para teatro incluindo uma variedade de canções criadas para a cena no contexto brasileiro e alemão (aqui explorando as parcerias entre B. Brecht e Hans Eisler e as canções de Cabaré da República de Weimar). A Tripa teve três pianistas parceiros até o momento: Matheus Pacher (2017), Pedro Torres (2018) e Eduardo Bassani (2018).
Na foto, uma apresentação no Delfino Bar, em Florianópolis, com participação especial da drag queen Suzaninha (no Instagram como @risotril ).
Abaixo está disponível o link com a versão da Tripa para a canção Das Lila Lied, "hino" da República de Weimar pelos direitos LGBTQ do início do século XX. Vídeo gravado e editado pelo programa Udesc Sessions.
Da esq. para direita: Fernando Bresolin, Eduardo Bassani, Barbara Biscaro e Arthur Gomes (Suzaninha).